A intolerância religiosa é um assunto muito polêmico, visto que, a maior parte das guerras e genocídios foram motivados por questões de fé. Na Antiguidade os cristãos foram perseguidos, já na Idade Média esses detinham o poder e mandavam para o Tribunal da Inquisição aqueles que fossem contra ou não seguissem seus princípios religiosos. No Brasil a intolerância afeta principalmente os adeptos de religiões afro-brasileiras, esses são violentados e têm muitas vezes que esconder sua religião na escola ou trabalho. Um exemplo recente, foi a notícia da violência sofrida por uma menina por conta do vestuário tradicional de sua religião, ela foi apedrejada por uma pessoa que a viu na rua exercendo sua liberdade de expressão. Em nosso país o Estado é laico, então as religiões deveriam ser tratadas da mesma maneira, citando o princípio grego da isonomia: todos são iguais perante a lei. Mas na pratica não é assim que acontece, as igrejas evangélicas não pagam impostos e há uma bancada evangélica no congresso. Isso faz com que adeptos de uma determinada religião considerem-a melhor e mais relevante que as outras, da-se vazão ao preconceito. A solução, como na maioria dos casos, parte da educação. O MEC poderia incluir no ensino fundamental e médio palestras e aulas sobre respeito às diferentes culturas, tradições e religiões. Assim os futuros jovens não seriam disseminadores de ódio e preconceito, como em "Alegoria da Caverna" de Platão, eles sairiam da área de conforto sem criar pré-julgamentos. Além disso o governo federal deve garantir o Estado Laico de modo efetivo, sem dar privilégios a uma ou outra religião. Então, a partir disso, o Brasil estaria caminhando para o fim da intolerância religiosa.