O Brasil contém uma enorme variedade de religiões, fato que pode ser justificado também pela grande diversidade de etnias e raças de pessoas de toda parte do globo terrestre; essas crenças diferem muito em seus dogmas, rituais e mandamentos, causando espanto por praticantes da fé alheia gerando a discriminação. A intolerância religiosa se dá pela falta de empatia e compreensão, a sociedade ainda não entende que a religião é uma espécie de herança familiar ou regional, e que dão apenas opiniões diferentes, e não afrontas ofensivas aos outros indivíduos. As religiões que mais sofrem com a discriminação no Brasil são as afro-brasileiras, principalmente os praticantes de umbanda e candomblé na região do estado da Bahia, mas não se sabe se esse preconceito iniciou na época da escravidão, devido aos negros escravos terem inserido essa crença no país, ou se é simplesmente pela diferença em suas fés; o cristianismo, em suas diversas variações, é a religião mais influente no território brasileiro, mas contraditoriamente é também uma das que mais sofre ofensas à sua fé. Não se pode deixar de lado o fato de que muitos que sofrem por suas religiões também são praticantes de ofensas às outras, ignorando, na maior parte das vezes, a bondade e o amor ao próximo que pregam. Destarte, é necessário que a população reveja os conceitos e objetivos de suas religiões, que ajam com empatia ao se deparar com quem não compartilha da mesma fé, e que se lembrem dos ideais de Kant, tendo assim o ser humano como um objetivo a ser alcançado através da ética e da moral, e não como um obstáculo a ser ultrapassado para atingir suas próprias metas; o governo e as instituições religiosas também devem fazer a sua parte instruindo a sociedade, corrigindo esses atos de violência que estão cada vez mais frequentes.