A intolerância religiosa é um fenômeno muito comúm no mundo atual. Com acontecimentos como o ataque terrorista da revista "Charlie" na França, percebe-se que é um problema que atinge à população globa. Porém, no Brasil merece uma especial atenção por ser um país multicultural, multirracial, e em consequência com grande diversidade religiosa. Históricamente, o Brasil acolheu pessoas de origem africana, japonesa, europeia,.... e em determinados periodos adotou o cristianismo como religião do poder político, ou monárquico. Isto pode ter sido o começo da discriminação por religião no país. Atualmente a constituição assegura a laicidade do Estado, mas nos meios de comunicação ainda podem se ver manifestações religiosas por parte de algúns políticos nos seus discursos, o que pode trazer à população uma sensação de que essa religião é a "certa". De esta forma estimulando a intolerância ás outras religiões. Esta subjetividade também está presente nem muitas escolas onde uma única religião forma parte do processo educativo. A formação da personalidade e valores ocorre durante a fase de escolarização e, o não dar a mesma importância a todos os cultos religiosos também pode provocar um aumento da discriminação por religiosidade quando estes individuos forem adultos. Em vista de tudo isso, é importante que sejam tomadas algumas medidas cara a redução das discriminações religiosas. Em primeiro lugar, personagens públicos deveriam diferenciar entre vida pública e privada, e evitar alussões a motivos religiosos pessoais em discursos políticos para evitar a associação de uma única religião ao poder. Em segundo lugar, nas escolas debe se oferecer uma educação religiosa âmpla, para dar conhecimento das diferentes religiões e poder de escolha às crianças de hoje. E por último, seria interessante dar liberdade individual de escolha dos feriados anuais, hoje maioritariamente cristãos.