O Brasil, como estado laico, não atende a algumas leis por motivos que não deveriam existir se fosse deixado de lado a religião. Por exemplo, a proibição do aborto, que em vários países é legalizado há anos por ser um caso de saúde publica, aqui ainda é crime por estar “tirando a vida de uma pessoa”, fato que não corresponde pois o embrião não tem nenhum sinal de vida nos três primeiros meses de gestação. Entretanto, a bancada cristã atuante na politica crê vê isso com pecado, e como tem grande influencia, consegue com que não seja liberada uma lei para isso. A separação da igreja com o Estado foi uma conquista enorme para o país, mas nos últimos anos parece com que o fusão destes dois esta voltando, e isso é completamente inaceitável para o desenvolvimento de uma nação. Assim, como não é benéfico um Estado ateu, um com qualquer tipo de ligação religiosa faria também mal ao país, pois isto vetaria o direito de cada um de poder exercer suas crenças. Fato que já ocorre, pois mesmo com uma constituição “laica”, aqueles que não tem nenhum tipo de superstição sofre um enorme preconceito da sociedade, e é altamente reprimido quando tenta argumentar que sua teoria está certa. O que se pode (e deve) fazer, é exigir com governo um gerenciamento correto das leis, pedindo justiça pelos direitos que cada um tem na sociedade. Religiosidade não pode, em circunstancia alguma, afetar as decisões do que é certo ou errado, pois se assim fosse, haveria exclusão de alguns para que outros pudessem ser incluídos, deixando o país em completo caos.