A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), de 1948, assegura que qualquer pessoa independente da religião tenham os mesmos direitos e liberdades. É no Estado laico que podemos ver em pratica a DUDH, pois ele não deve interferir na questão religiosa dos cidadãos. O Brasil, por ser um país onde muitos migrantes vieram em sua história, temos inserido em nosso meio, inúmeras religiões, crenças, dogmas. Antes mesmo dos portugueses desbravarem à terra do pau-Brasil, os indígenas, então habitantes das terras, já acreditavam em uma certa religião, uma fé que na visão portuguesa, ao início, não foi bem aceita já que eles tinham seus próprios costumes e hábitos. Deste modo, desde o Brasil Imperial, onde surgiu a 1ª Constituição Federal, em 1824, há uma grande influência da religião católica, a qual era oficial do Estado, conforme a Constituição. Veneravam-se imagens de santos, Jesus, Nossa Senhora de Aparecida de uma maneira informal e familiar. Porém, atualmente possuímos tanto no executivo quanto no legislativo, influências das religiões, o que em um Estado laico, a religião, crença, credo, não pode interferir nem mesmo influenciar em nada. Portanto, temos que evitar o retrocesso político-religioso ao passado. As religiões são formas de expressar sua crença, porém, num País continental, como o nosso, o Estado laico tem que ser levado a sério, já que possuímos inúmeras diversidades.