Mediante os primórdios da vinda dos portugueses, de outros estrangeiros europeus, dos africanos e de tantos povos que aqui se estabeleceram, o Brasil foi sendo conduzido e moldado na história de sua miscigenação com traços culturais diversificados. Com a vinda dos europeus pode-se notar que não houve tolerância religiosa quando se impôs a catequese aos indígenas, mas, contudo os indígenas cultivaram aspectos de sua própria cultura inserida ao catolicismo adquirindo para sim valores cristãos que até hoje é cultivado junto com a variedade de crenças vindas do Ásia e África. Mas vale-se dar ressalva no número crescente de casos de intolerância religiosa presente atualmente no Brasil. A discriminação é feita em ambientes comuns como escola, trabalho, e vem crescendo o número de ataques aonde se encontra o fanatismo religioso. Grupos fanáticos há em todas as religiões e com a intenção de prevalecer uma fé sobre a outra se inicia uma disputa sem fim, ou com fins trágicos como ocorreu com a mãe de santo Conceição de Lissá em Duque de Caxias que sofreu vários ataques em seu terreiro. Para o fim dessa pratica na sociedade brasileira, além de uma boa formação aos estudantes e preparo qualificado dos professores para a educação, com base em valores sociais e igualitários, é necessário que em locais aonde essas praticas estão sendo feitas sejam programados e efetivados passeatas e protestos pacíficos contra essas atitudes de intolerância e preconceito, que nada mais é do que a disseminação do ódio na sociedade. Com isso pode-se dizer que a organização social contra tais praticas é imediata perante o caos do desrespeito e falsa moralidade que se encontra em um país que se diz laico, mas que tem uma sociedade mergulhada em idéias e pensamentos ultrapassados, com uma variedade cultural mas com falta de intelecto pensante.