Desde da segunda guerra mundial, a intolerância é propagada em diversos setores da sociedade. Em território brasileiro, não seria divergente. Nos dias atuais, pode-se enxergar claramente as consequências desta cultura enraizada no país. Com altos indices de denuncias físicas e verbais em decorrência da intolerância religiosa, o brasileiro é vítima constante da sociedade reacionária existente no país há seculos. No final da década de 70, o rockeiro Raul Seixas junto com o escritor Paulo Coelho, criaram a "sociedade alternativa", que consistia basicamente em construir uma doutrina com os preceitos do ocultismo e do satanás Aldous Houxsley. Ao anunciarem essa ideia, foram convidados a se retirarem do país. As crenças que fugiam do âmbito comum, não eram aceitas governamentalmente, mesmo que juridicamente não houvessem leis que inibissem práticas religiosas. Atualmente, no Brasil, se possui um grande número de refugiados da síria. Como país laico, os imigrantes enxergam as capitais e cidades brasileiras como opções de sobrevivência. Mediante retaliação da população européia, o brasileiro é visto como receptor positivo de culturas diferentes. Entretanto, a realidade é outra. Grande parte da população brasileira possui estranhamento sobre refugiados e o convívio com os imigrantes no âmbito social é de medos e receios. Portanto, é preciso conscientizar a população sobre a importância de saber lidar com as diferenças religiosas. Aplicar medidas educacionais em parceria com o ministério da educação é de extrema importância. Como citou Kant, "o homem é o que a educação faz dele", ou seja, oferecer conhecimentos históricos, sociais, econômicos, religiosos e éticos em instituições de ensino públicas e privadas, podem transformar uma sociedade doutrinada de forma errônea a não aceitar o divergente, em pessoas que saibam lidar com realidades diferentes e consequentemente gerando menores conflitos sociais.