No Brasil a camarotização é uma fenômeno existente na sua história. Autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda retrata em suas obras situações de privilégio dos que tinham melhores condições financeiras. A distinção social é algo prejudicial à democracia, já que essa tem como princípio , assegurar a igualdade . Os anos de desigualdade no brasil vivenciados no tempo colonial levaram a formação de uma sociedade estratificada, formando a parti desta divisão um tipo de " apartheid social". Um exemplo, é as classes nas companhias áreas, que com à ascensão da classe média em voos, e a mistura de ricos e pobres, as companhias logo trataram de reverte essa situação, criando a primeira classe e a classe executiva, esta sendo um forma "sutil de segregação". Para a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, o acesso das camadas mais pobres da população ao que antes era exclusivo dos mais ricos potencializou essa camarotização. Em 2013, o Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem) divulgou notas de escolas com diferentes níveis socioeconômicos , à analise desses dados mostraram que os colégios com melhores notas são os de faixa econômica muito alta, indicando que separar jovens ricos e pobres resulta em desigualdade social e ensino de má qualidade. A constituição brasileira defende a igualdade de todos, no entanto, isso não é garantido de maneira contundente a todos, o que contribui para uma sociedade desigual. Considerando-se os autores Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda essa problemática social não fica apenas no passado. Diante disso, para mudar essa situação é substancial a ação governamental, para promover a ascensão social das classes mais baixas, como também garantir seus direitos para que todos possam usufruir dos mesmo privilégios sem que haja nenhum tipo de distinção.