"Mônica se assuta ao acordar em um lugar onde todos possuíam a pele azul". O resumo de uma das publicações de Maurício de Souza, famoso quadrinista brasileiro, faz uma analogia do quão absurdo é ofender alguém por cor da pele, pensamentos e estilos de vida diferentes. No Brasil, a maioria de seus cidadãos preferem abraçar esse absurdo à trilhar caminhos para combater a intolerância religiosa. A busca e incentivo precários por conhecimento, viabilizaram a escolha desse absurdo. O primeiro item é dado por falha da sociedade, seja por falta de interesse ou absorção de informação distorcidas, já o segundo, por culpa de segmentos governamentais, que não investem em estímulos. Além do evidente preconceito que indivíduos que praticam algum tipo de fé sofrem, há impactos negativos tanto para a sociedade quanto para a área da saúde. Para esta, surgimento de doenças da mente (como depressão) nas pessoas que sofrem algum tipo de perseguição religiosa ( física ou verbal), para aquela, a não manutençao da democracia pela limitação da liberdade de expressão e crescente discriminação. Desse modo o Ministério dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Cultura e através de propagandas, pode fazer campanhas com representantes de vários segmentos religiosos falando sobre convívio e respeito. A solução a curto prazo, apresentada em meios de transporte (trens e ônibus) e mídias (rádios e televisão), tem o intuito de incentivar a população a busca por conhecimento. Uma simples analogia dedicada ao público infantil, revela o quanto a sociedade brasileira age de forma imatura em questão de aceitação. Assim sendo, é válido que o Ministério da Educação, em parceria com ONGs de ensino religioso e utilizando investimentos, promova feirões em praças públicas com palestras e história das religiões e suas contribuições. Essa medida a longo prazo, visa combater esse tipo de intolerância fornecendo conscientização por meio da informação.