As crenças e religiões vêm de nossa cultura e nossas tradições, já que as pessoas procuram sempre se espelhar na família. Dessa maneira percebe-se então, que a intolerância religiosa é cultivada dentro de casa, alimentando-se de comentários críticos e receosos ou mesmo de programas de televisão que tentam propagar uma fé acima de outra, fazendo com que cada um crie um sentimento de ódio e rancor sobre a religião alheia. O maior desafio de cada uma dessas crenças e religiões é aprender a trabalhar com esse sentimento que as pessoas sentem e que leva a alguns terem um pensamento baseado no etnocentrismo, onde não estão dispostos a crer em outra cultura e entendem que a única forma de viver é de acordo com a cultura a que respeitam. Como eram os portugueses quando chegaram ao Brasil, querendo impor a fé católica sobre os índios, os quais tinham sua própria cultura, mas tiveram que conviver com pensamentos como o de Pero Vaz de Caminha, “mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece ser salvar esta gente.” Onde ele mostra que se os índios não fossem catequizados não teriam a salvação eterna. Vemos então que, a televisão pode sim influenciar as pessoas, mas que a família junto com os costumes e tradições é a principal responsável pelo aparecimento de intolerantes religiosos, já que através da frase de Caminha percebemos que este pensamento vem desde a época do descobrimento. As futuras gerações dependem de cada um de nós, porque estamos vivenciando tudo e teremos o direito de passar tudo adiante da maneira que preferirmos. Portanto, deve ser rapidamente identificada na sociedade as pessoas que cometem a intolerância, pois são extremamente perigosas em relação a contaminação alheia e que comecemos a olhar o que estamos passando para as pessoas, não julgando e sempre procurando levar um pensamento de igualdade sobre tudo que existe.