Ao longo de seu desenvolvimento, o Brasil apresentou características evolutivas marcadas pela miscigenação. Tal marca, submeteu o país à uma diversidade cultural gigantesca, acarretando à proliferação de distintas crenças. Apesar da personalidade padrão do ser humano em se preocupar com o próximo, a divergência de opiniões estimulou diversas catástrofes para a sociedade. Uma delas é a intolerância religiosa, efeito da indução do fanatismo aos crédulos. Esta pode acontecer de diferentes formas: Socialmente, excluindo da sociedade um indivíduo com crenças diferentes da maioria; Moralmente, incentivando e produzindo atos contra uma ideologia ou até mesmo com o uso da violência, causando dor a quem compartilha de idéias contrárias. Quantas tragédias serão necessárias para que as pessoas comecem a perceber o tamanho da sua ignorância frente ao diferente. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada pela ONU em 1948, "todos os homens tem o direitos a liberdade, seja essa de expressão, de ir e vir ou de religião", porém, é importante salientas que essa liberdade de escolha e defesa de um ponto de vista espiritual, deve acontecer de tal modo, que não propicie o prejuízo a vida próximo como, por exemplo, em sacrifícios sangrentos em algumas religiões. Estamos em 2016, e temos em nossas mãos as mais diversas tecnologias inventadas pelo homem. Portanto, podemos consultar a qualquer momento, o efeito de uma sociedade consumida através da religião, como a Alemanha pré-holocausto. Devemos sempre nos lembrar que a religião é algo que deve ser explorado de forma que traga benefícios para a humanidade, pois sem ela já possuímos problemas o bastante para nos preocuparmos. A principal solução para o fim da intolerância religiosa é o fim das teorias absolutistas, que defendem um único ponto de vista como certo e os demais como errados. Os lideres de cada religião deveriam se reunir regularmente para combater a violência em nome de um deus, propagando a união entre as religiões tendo como objetivo principal a paz. Somos todos diferentes, seja na raça, na religião, no jeito de pensar ou no jeito de agir, mas uma coisa deve ser sempre universal: O respeito ao próximo.