Título da redação:

A questão da intolerância religiosa

Tema de redação: A intolerância religiosa no Brasil

Redação enviada em 03/09/2015

A questão da intolerância religiosa Como diria a sabedoria popular “futebol, política e religião” não se discutem, embora, devam ser associadas a ideias de opiniões e crenças divergentes. Em contrapartida é indiscutível que os seres humanos procurem acreditar na existência de um “deus”, cada qual a seu modo, fato que, muitas das vezes causam conflitos e que gera violência. A intolerância religiosa é entendida por muitos, como um conjunto de ideologias e crenças diferentes daquilo que um grupo particular acredita, ou, até mesmo no fato de não acreditar. Assim, a busca por uma divindade advém da necessidade humana de entender qual o sentido da sua existência e procure uma explicação lógica para como surgiram e qual será o seu destino após a morte, para tanto, criam ações e crenças e até rituais que justifiquem seus atos aqui na terra ou os mesmos já são trazidos pelas tradições de um povo. A crescente formação popular permitiu a convivência de credos distintos, inclusive a mistura de religiões tão distintas como o candomblé e o catolicismo. O problema é que, muitas das vezes , quando os povos de uma religião se recusam a respeitar ou aceitar as diferentes ideologias ou crenças das outras formações religiosas-motivo pelo qual surgem outras , como no caso do líder protecionista Martin Luther King, ocorre ataques com manifestação de preconceito; violência física e moral; destruição de patrimônios religiosos alheios, como imagens, e, altos índices de registros de denuncias pelo disque 100. Além de casos verídicos de discriminações ou quaisquer outras formas de violência, como incêndios aos terreiros de candomblés. Diante do exposto, a intolerância religiosa deve ser entendida muito além do conceito da diferença entre a ideologia e a crença religiosa; mas como um direito a liberdade. É isto mesmo. A liberdade! À liberdade de escolher entre ter ou não uma religião ou crer ou não em um ser divino, além de poder manifestar. As escolas públicas e privadas da rede brasileira de ensino deveriam levar os alunos ao conhecimento das diferenças nas crenças de cada indivíduo a fim de que eles aprendam a respeitá-las. Quanto à violência, o poder público deve ficar atento a qualquer tipo de mobilização da sociedade e ser mais ágil nas investigações e fiscalização dos baderneiros. Mesmo assim, a medida mais efetiva só acontecerá quando o ser humano estiver disposto a se reeducar e a ter uma mudança de pensamento.