Muito antes dos portugueses aportarem seus navios em terras brasileiras, já existia uma crença presente, onde essa crença foi criticada pelos mesmos, pois a linguagem nativa não possuía algumas letras contidas no alfabeto europeu e por serem diferentes do catolicismo, os portugueses acreditavam na supremacia da sua religião. Além do catolicismo europeu dentro dos navios aportados no Brasil, muitas outras religiões se faziam presentes, pois os negros trazidos ao Brasil através do tráfico negreiro pertenciam a vários grupos religiosos, pois a África é um continente riquíssimo em termos de religião. A miscigenação brasileira não é apenas a mistura de grupos étnicos, mas todo o conjunto que representa essa etnia. O Brasil é um dos países mais influentes no catolicismo, por conter um grande número de membros, mesmo alguns não sendo praticantes eles se definem como Católicos Apostólicos Romanos, por serem batizados na igreja católica. Nesse “grande pedaço de terra”, podemos notar muitas cidades que algumas religiões se destacam por causa da cultura étnica prevalecente, como por exemplo, Salvador, a cultura negra está na raiz daquela cidade e como consequência o candomblé é a religião que mais se destaca nesse ambiente. Da mesma forma temos a cultura indígena no Amazonas, o protestantismo em São Paulo, o catolicismo no nordeste. No entanto mesmo com a suposta democracia religiosa, muitas pessoas sofrem agressões verbais, visuais, físicas, por não ser da religião que o outro acredita ser melhor que a dele. As escolas como instrumento educacional deveriam trabalhar melhor a miscigenação religiosa do nosso país, que com o passar dos anos está ficando eclético. A crença, a fé, o Deus independem da religião, pois sempre terão o mesmo significado mesmo contendo nomes diferentes.