Em 1095 foram formadas caravanas de cristãos que marcharam à Terra Santa com o intuito de expulsar os muçulmanos e, assim, consolidar o cristianismo. Esses movimentos, denominados As Cruzadas, representaram um dos maiores exemplos de intolerância religiosa, resultando na morte de milhares de pessoas. Conflitos como essa "Guerra Santa" se perpetuaram até os dias de hoje, sendo ocasionados pela convivência entre diferentes povos e pela divergência de opiniões. A partir do século XV, com o início das Grandes Navegações, uma enxurrada de culturas e tradições se alastrou pelo recente "Novo Mundo". A miscigenação de europeus, índios nativos e africanos, contribuindo para a consolidação da identidade brasileira, composta de diversas crenças de religiões. Essa mistura de povos resultou em uma consequente república religiosamente diversificada. Atualmente no Brasil, vive-se uma democracia onde se prevalece a liberdade de expressão. Logo, os grupos compostos por religiosos e não religiosos se tornaram influentes e numerosos. Dessa forma, leis que proporcionassem um bem comum entre essas diferentes parcelas da população foram sancionadas, promovendo o bem comum e reduzindo os casos de abuso e violência contra crentes. No entanto, esse mal não foi erradicado. O número de crimes contra religiosos, apesar de diminuir gradativamente ao longo dos anos, segue alto. Isto se deve ao fato de o intolerante repudiar crenças e opiniões que não lhe representam, contribuindo com desavenças sociais. A intolerância religiosa deve ser tratada, portanto, como uma doença que precisa ser extinguida. A educação do cidadão à ética e à diversidade, se mostra como a melhor forma de combater esse mal. Assim, o cumprimento da lei somada ao respeito à liberdade de expressão proporcionará uma sociedade justa e livre da intolerância.