Título da redação:

A intolerância religiosa no Brasil colonial

Tema de redação: A intolerância religiosa no Brasil

Redação enviada em 02/05/2015

Nos adventos da historia brasileira, observamos várias manifestações de caráter repugnante, no que se diz a respeito à intolerância religiosa. Essas divergências ocasionadas pelos choques culturais, podem ser observadas no período Brasil-colonia, onde verificou-se a imposição da religião católica aos nativos, e escravos oriundos principalmente da África. Tudo se iniciou com a aliança feita entre o Estado português e a Igreja Romana, após o descobrimento do Brasil. Este acordo visava conceder mão-de-obra para a exploração do novo território, e expandir a cultura católica aos nativos, minimizando assim, possíveis revoltas quanto aos subordinados. Com esse compromisso, era impedido adentrar ao novo território, qualquer outra religião não - católica, pois a igreja estava preocupada com as crescentes influencias da Reforma Protestante que ocorria na Europa. Essa união trouxe consigo, a catequização truculenta dos indígenas, nos quais foram usados para a exploração extrativista do pau-brasil. Umas das várias consequências dessa imposição, foram às perdas de rituais nativos, como o culto a natureza, e o ritual antropofágico praticados pelos Tupis-Guaranis. Alguns anos mais tarde, com a necessidade da expansão da mão-de-obra, pois começava-se instalar no Brasil a monocultura açucareira, vieram do continente africano mais escravos. Com sua cultura diversificada, sofreram grandes repressões pela igreja, obrigados assim, a serem catequizados. Porem, advento ao esperado da evangelização, os escravos burlaram a igreja, como emprego de nomes de deuses africanos nas imagens de santos católicos, protegendo assim sua cultura da desaprovação dos colonos. Estes manifestos discriminatórios e preconceituosos caracterizados pela intolerância religiosa, fizeram parte da construção da historia brasileira. Dessa forma, foram presenciados aspectos de desrespeito cultural aos nativos das terras brasileiras e os escravos oriundos da África.Essa aversão ao diferente, poderia ter sido amenizada ou até mesmo evitada, se os colonizadores percebessem a não existência de uma superioridade cultural. Se esses aspectos fossem abordados, nossa sociedade não precisaria realizar anos mais tarde, diversas manifestações e revoltas a procura de um sincretismo religioso, baseados no respeito, igualdade e tolerância cultural.