De acordo com a Constituição Federal Brasileira, o Brasil é um país de Estado laico, ou seja, não possui religião oficial, garantindo assim aos seus habitantes o direito de livre escolha religiosas. Entretanto, o que se tem observado na realidade desses tem sido bastante diferente, pois, um grande número de pessoas são vítimas de perseguição e violência por seguirem determinadas crenças. Durante o século XVI, período em que o Brasil era colônia de Portugal, houve a expansão do Catolicismo pelo regime do padroado, tornando essa a religião oficial brasileira. No entanto, parte da população colonial resistia a obrigação de seguir a doutrina católica, praticando outras formas de religiosidades nascidas do sincretismo de crenças, são exemplos dessas manifestações religiosas o candomblé, a Umbanda e os Catimbós. Para combater essas práticas as autoridades da Igreja Católica e da Coroa Portuguesa, enviaram ao Brasil representantes do Tribunal da Inquisição, que abusava da crueldade para punir quem se desviasse da fé católica, além dos homossexuais e pessoas acusadas de feitiçaria. Nos dias de hoje, deparar com a intolerância religiosa não tem sido algo difícil, pois, práticas de preconceito e violência geram inúmeras disputas, criando rivalidade entre diversas doutrinas. Aspectos dessa incompreensão podem ser encontradas no ambiente escolar e outras instituições sociais. Em setembro de 201, no Rio de Janeiro, um estudante de 12 anos foi impedido de entrar na escola porque usava guias de candomblé. Nessa perspectiva, percebe-se a predominação da discriminação contra algumas crenças, dando destaque as práticas afro-brasileiras. Dado o exposto, conclui-se que uma forma de combate a intolerância é a conscientização, respeitando a diversidade. ONGs e escolas poderiam disponibilizar projetos de Ensino Religioso, para que seja abordado o estudo das mais diversas religiões, obtendo maiores chances de formarem pessoas tolerantes, porém, para a consolidação dessa ideia é preciso que haja a colaboração da família, criando por certo cidadãos conscientes e indulgentes.