A religião existe na vida dos seres humanos há séculos e com o seu crescimento a intolerância torna-se cada vez mais presente. A busca pelo poder de determinadas religiões criou uma hierarquização de etnias no Brasil , o que leva ao preconceito com as minorias. A história brasileira evidencia a existência da sobreposição de determinadas religiões, fator determinante para a análise da intolerância. A sociedade brasileira é composto por interesses heterogêneos, contudo a convivência pacífica e democrática precisa ser absoluta. A cultura adquirida pelos povos no decorrer dos séculos levou à crença de poderio entre religiões, a partir disso, incontáveis acontecimentos tornaram-se presentes, como o acontecido em 2015, o qual uma garota de 11 anos foi apedrejada no Rio de Janeiro ao deixar um culto de candomblé. O fanatismo religioso é evidentemente nocivo e alarmante. No Brasil, a religião foi usada como arma repressora em diversas situações. Em 1966, aprovou-se uma Lei na Paraíba que obrigava ministros religiosos de determinadas religiões a se submeterem a exames de sanidade mental, isso evidencia o motivo pelo qual os brasileiros adquirem, ainda na infância, um preconceito e sentimento repressor relacionado a religiões divergentes. Apesar da intolerância enraizada nos brasileiros, a liberdade de culto e proteção contra discriminação é constitucional e deve ser adotada com total seriedade. Diante do exposto, nota-se que é de suma importância a criação de políticas de incentivo que visem o reconhecimento e respeito diante das diversas crenças. É necessária a implantação de rígidas leis que punem violências físicas e verbais por motivos religiosos e que as famílias e escolas auxiliem na construção moral do indivíduo, ajudando na tolerância com as diferenças. A partir disso, a existência de religiões distintas não será um problema a e frase de Voltaire "Se entre nos houver duas religiões, hão de cortar-se o pescoço, se houver trinta, viverão em paz" será mais real e a sociedade poderá viver em paz.