Como já se sabe em todo o mundo há intolerância religiosa, geralmente é bastante comum que se veja em noticiários a Guerra Religiosa do Oriente Médio, mas recentemente virou notícia em nosso país o caso de uma seguidora de Candomblé que foi atacada a pedradas por supostos homens que portavam bíblias (livros pretos). Este fato ocorrido demonstra que nenhuma religião ou seguidor dela está assegurado que não irá sofrer discriminação por conta da mesma. No Brasil, esse tipo de prática, essa intolerância é histórica. Desde a colonização do país, os escravos eram proibidos de manifestar e cultuar suas crenças, assim como os indígenas, que foram obrigados à catequização. Quando se trata de religiosidade envolve-se diversos valores culturais de um povo ou de um determinado grupo. Valores estes que quando não são respeitados geram ou melhor promovem a tão famosa intolerância. Em alguns casos essa discriminação ocorre por conta do fanatismos religioso, que na maioria de suas ações tem por objetivo final atacar e/ou manifestar seu repúdio aos seguidores e templos religiosos de outras religiões. Até mesmo os Ateus por não acreditarem em uma figura religiosa denominada por um grupo de seres humanos como Deus, também sofrem com ataques ofensivos diretos ou indiretos. Atualmente no Brasil há uma constituição que considera direito ao cidadão a escolha ou não de uma religião e o respeito de sua escolha pelos demais membros da sociedade. Sendo considerado crime toda e qualquer discriminação e intolerância. Sendo assim, levando em consideração aos fatos anteriormente descritos pode-se concluir que um dos principais motivos para a existência da intolerância religiosa em nosso país está ligado a não aceitação da liberdade de expressão e dos valores culturais dos indivíduos.