A imparcialidade religiosa é causadora de muita tensão na sociedade atual. Em um mundo onde as religiões se desenvolveram de maneira diferente em cada local, leva a uma determinada predominância religiosa. Estaria tudo bem se grande parte de fiéis não fossem intolerantes. A minoria religiosa acaba sofrendo grande preconceito por sua opção pessoal quanto ao assunto. Acabam sendo tratados com inferioridade pelas mais variadas maneiras de agir e ser, pautadas em religiões diversas e distintas entre si. Embora grande parte do nosso país seja composto por católicos e evangélicos, nosso Estado é laico. Isso significa que não há religião oficial no país e que há liberdade religiosa. Os casos de preconceito religioso deveriam ser escassos. Porém isso não se encaixa na realidade. A grande minoria ainda sofre agressões morais e verbais por parte de intolerantes. E o problema não acaba aí. Desdém, dificuldades no ambiente de trabalho e inclusive a morte são frutos desse mal. A lei deve ser aplicada com mais eficiência. A população deve ser educada a respeitar as opções pessoais religiosas de cada um e também a combater esse tipo de violência, denunciando e levando o caso às autoridades para que as medidas cabíveis sejam adotadas. Fingir que esse tipo de desprezo não existe e aceitar taciturnamente as violências sofridas por outros não irá mudar nada. Somente considerando que a intolerância religiosa de fato existe e que precisa o mais rápido possível ser resolvida, será possível estudar e elaborar métodos mais eficazes para amenizar a situação até um ponto em que se torne raridade.