A intolerância religiosa na sociedade brasileira é um problema presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, praticantes de alguma religião, sobretudo de crenças afro-brasileiras, são vitimas de discriminação. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito ás leis. Segundo a história, a religião afro-brasileira é a mais discriminada. Comprova-se isso através dos registros de perseguições, inúmeros casos de violência e destruição do patrimônio religioso. Esse cenário, juntamente aos casos de intolerância contra praticantes de religiões afro-brasileiras corroboram a ideia de que praticantes dessa religião são vitimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, o ódio a essa crença prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea. A constituição brasileira garante a liberdade de expressão religiosa, desde que respeitada à laicidade do estado. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, frequentes são os casos de crime de ódio contra religiosos de crenças afrodescendentes. Fato este agravado pela discriminação e conduta de alguns líderes religiosos e políticos contrários a essa crença que usando de privilegiadas posições disseminam o discurso do ódio. Dessa forma, ações são necessárias para resolver essa problemática. Portanto, o MEC, ministério da educação, deve investir em palestras nas escolas e promover seminários e fóruns com lideres religiosos. Ademais, a participação de lideres políticos e representantes da sociedade civil nos debates e assembleias é essencial para criar leis mais punitivas e ações de reeducação para quem cometer crime de ódio religioso, pois como afirma o líder Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.