A intolerância religiosa é um termo que representa um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas contra os diferentes credos e religiões. Não é de hoje que o homem usa o nome de Deus para defender os seus ideais e, muitas vezes, chegam ao extremo de matar ao próximo com a justificativa de que aquela atitude não agradava ao Senhor do Universo. Atualmente, vivenciamos o poderio do Estado Islâmico, o qual faz uso da religião para montar os seus exércitos e praticar suas atrocidades com a bênção de Alá. O estado islâmico já matou mais de 200 mil pessoas e tem deixado milhares de desabrigados numa guerra, cujo objetivo é colocar em prática os ensinamentos de Maomé, fundador do Islamismo. Há também outras maneiras mais sutis de se observar a intolerância religiosa, por exemplo, quando não aceitamos que alguém seja ateu; evangélicos quebrando as imagens de Nossa Senhora; terreiros de candomblés sendo destruídos. Estamos numa época que as pessoas falam muito no amor ao próximo, respeito, mas, ao mesmo tempo, na prática fazem exatamente o contrário. A mesma pessoa que publica nas redes sociais Deus é bom, Deus é amor, leia mais a bíblia é aquela que posta que “bandido bom é bandido morto”. O ser humano não sabe no que realmente acredita e isso leva ao desrespeito e a intolerância. O nosso país é um Estado laico, ou seja, há uma separação entre o estado e a igreja. Ademais, a CF diz que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercícios dos cultos religiosos bem como protegido os locais de culto e suas liturgias. Isso significa dizer que cada um tem liberdade para seguir a religião que quiser, inclusive de ser ateu. A CF também diz que é livre a expressão do pensamento, sendo vedado o anonimato, isto é, cada um pode opinar sobre religião, desde que não falte com respeito ao próximo. Diante disso, percebemos que, independente, da religião A ou da religião B ou até mesmo daquele que não tem religião, devemos respeitar os preceitos de cada um, denunciar e coibir os atos de intolerância.