A intolerância religiosa acontece há muito tempo e é causa de mortes numerosas, como no Holocausto. Atualmente, em muitos países, inclusive no Brasil, casos provenientes desse mesmo tipo de preconceito permanecem na sociedade, por mais evoluída que ela aparente ser. No território brasileiro, a liberdade de expressão e de culto são assegurados tanto pela Declaração Universal dos Direitos quanto pela Constituição Federal. No entanto, essa segurança não é tão garantida na prática, visto quer as diferenças religiosas ainda são usadas como motivo em casos de violência. Um exemplo verídico é o caso da jovem que foi apedrejada após o culto de Candomblé por duas pessoas com cultos e crenças diferentes da sua. No Brasil, esse é apenas mais um dos casos que estão sendo vivenciados e noticiados. Revelando que não são apenas em guerras de longa data, como no Oriente Médio, que a intolerância se faz presente, apesar de muitas vezes aqui elas serem implícitas. Ou seja, o preconceito acontece de forma verbal ou física mas são ocultados pelas vítimas que não se sentem suficientemente protegidas para denunciarem. De modo que, só o que a mídia mostra e o que pessoas mais próximas dos que sofrem esse preconceito vivenciam é levado em consideração, tornando a questão inferior ao que ela é realmente. Sendo assim, o Brasil que é um país laico deve assegurar de forma mais efetiva a liberdade de culto. Por meio de leis mais severas para esse tipo de intolerância e com acordos junto às lideranças de cada religião para que elas introduzam a questão de aceitação de diferenças em seus cultos e na maneira de expressarem sua religião. Nas instituições de ensino a grade de estudos religiosos deve ser mais ampla. E a família, como principal formadora social, deve ensinar as crianças e os adolescentes que cada indivíduo pode pertencer a uma religião e independente de qual seja merece respeito. Solucionando este preconceito a sociedade brasileira poderá dar mais um passo para a evolução real e não só aparente.