De acordo com o artigo 5, inciso VI da Constituição Federal de 1988, é assegurado a liberdade quanto aos diferentes cultos religiosos no Brasil e, além disso, é descrita a proteção aos praticantes e suas liturgias. Porém, a intolerância religiosa ainda é presente no país, visto que há discriminação dentre os grupos, o que pode gerar brigas, danos físicos e morais. Isso pode ser relembrado na história do país, na qual o branco colonizador vindo da Europa com sua cultura católica e, após alguns anos, fez-se necessária a catequização dos habitantes, os índios. Para isso, foi preciso o uso da força e poder e mais tarde a escravização, que teve como consequência muitas mortes e a perda da identidade. Portanto, a intolerância não é um tema atual e ainda persiste. Outro fato pode ser visto no livro "Sagarana" de Guimarães Rosa no conto "São Marcos", onde José, após vários encontros com João Mangolô, o vê como praticante de outra religião e que é nomeada como "algo ruim" e é ofendido várias vezes como "feiticeiro". Entretanto, no decorrer da história, o personagem principal fica cego e se rende a uma das orações que ouviu do feiticeiro e, mais tarde, é curado. Sendo assim, em virtude de o tema não ser atual, medidas devem ser tomadas urgentemente. Um ponto a ser visto é a consequência da violação do artigo 5, inciso VI, podendo punir com multas ou até mesmo cadeia para que a população se conscientize mais.. Ademais, é essencial a abertura de delegacias especializadas no crime para relatar os atos com o objetivo de que os problemas sejam cada vez mais combatidos. Cabe também ao Ministério da Educação por inserir aulas e palestras sobre as diferentes religiões do país, promovendo a diversidade, com intenção de gerar a interação das culturas e então, crianças e adolescentes crescerão mais saudáveis em sociedade.