Título da redação:

A (des)união religiosa no Brasil

Tema de redação: A intolerância religiosa no Brasil

Redação enviada em 10/10/2015

Desde o Descobrimento do Novo Mundo, o Brasil passou a ser uma terra com enorme diversidade étnica, cultural e religiosa. Hodiernamente, tal pluralidade, principalmente religiosa, ainda sofre com a intolerância de parte significativa da população. Diante disto, atitudes precisam ser tomadas pelo o governo e brasileiros para que o respeito religioso se torne presente em todo o país, permitindo que cristãos, muçulmanos, ateus e qualquer outra religião vivam em harmonia. Em primeiro plano, o aspecto cultural intensifica a falta de tolerância com os dogmas de religiões diferentes da praticada pela maior parcela da população. Isso poque, parte da sociedade ainda tem preconceito com religiões de origens africanas, como Umbanda e Candomblé, vestígios de um passado escravista e racista com o negro, que se arrasta no país, até hoje. Logo, percebe-se, que a sensação de superioridade religiosa intensifica este revés, afetando não só a convivência com as religiões africanas, mas também, as orientais e até com quem não tem crença alguma. Ademais, a passividade do governo diante deste flagelo corrobora para a permanência do mesmo. A falta de leis severas, campanhas e maior engajamento nas investigações que envolvam práticas de falta de respeito religioso, contribui para que radicais religiosos e intolerantes pratiquem suas atrocidades. Já que, são incentivados pela certeza de impunidade. Evidencia-se, portanto, que o Estado e a teia social brasileira, possuem obstáculos para resolver, afim de, sanar a intolerância no país. Para isso, o Poder Legislativo deve promulgar leis mais severas sobre este entrave, para testificar a ilegalidade do mesmo, além disto, o Poder Executivo deve trabalhar para intensificar a aplicabilidade da lei. Somado a isto, campanhas, palestras e debates devem ser promovidos na sociedade, através de escolas, ONG's e dos meios midiáticos, para tornar os cidadãos mais conscientes e respeitosos sobre a diferencia religiosa, pois como elucida o cantor Gerado Vandre - " Somos todos iguais, braços dados ou não."