Vivemos em uma sociedade marcada pelas diferenças entre os indivíduos, sendo estas relacionadas a cor da pele, dos olhos e até mesmo no número de cromossomos, o que torna cada ser único, e portanto, merecedor de respeito. Dentre as inúmeras características e condições especiais, temos a síndrome de Down, que se configura como uma alteração no cromossomo 21 durante a fase embrionária, fazendo com que o indivíduo nasça com dificuldades para desenvolver a coordenação motora e mental, o que gera a não aceitação da sociedade, sendo um difícil obstáculo a ser vencido. Em primeira análise, os portadores da trissomia do cromossomo 21, desde cedo enfrentam problemas para serem incluídos nos círculos sociais, tendo em vista que as escolas de ensino básico, na maioria das vezes, não possuem infraestrutura adequada para acolhê-los, fazendo com que estes frequentem escolas especiais. No livro “Síndrome de Down - Uma introdução para os pais” de Cliff Cunningham, há um estudo que nos mostra que 80% dos detentores dessa necessidade possuem um desenvolvimento normal nas escolas comuns, provando que qualquer instituição pode portar discentes com estas especificidades. Apesar dos indivíduos possuidores de síndrome de Down enfrentarem problemas relacionados ao acesso à educação, a inclusão no mercado de trabalho e até mesmo não aceitação da sociedade devido a fisionomia, existem situações onde as barreiras do preconceito são rompidas, como é o caso da menina de 7 anos Grace Wharton, que mesmo tendo a síndrome, faz sucesso como modelo infantil nos EUA. A garota é agenciada pela Zebedee Managment, que é formada apenas por modelos com necessidades especiais, proporcionando a inclusão. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Educação, aliado ao Governo Federal realizem alterações no sistema de ensino, criando projetos que tenham por objetivo, qualificar os docentes das instituições, como a promoção de curso aos mesmos, tornando - os aptos a promoverem à educação ao portadores de necessidades especiais, em específico a síndrome de Down. Aliado à isso, é essencial que o governo de todos os países do globo promovam a celebração do dia 21 de março, já que é o dia do portador da trissomia do cromossomo 21, proporcionando palestras, rodas de conversa e demais atividades, a fim de reduzir as desigualdades e promover a interação.