O mundo contemporâneo é marcado por diversas mudanças impulsionadas pela globalização. Tal fenômeno contribuiu para diminuir as fronteiras entre países e possibilitou a rápida disseminação de valores, culturas, crenças e pessoas. No entanto observa-se que o preconceito com as diferenças físicas, sociais e culturais é recorrente.Nesse sentido expõe-se a necessidade de mitigar a discriminação recorrente com portadores de Síndrome de Down, bem como garantir medidas de integração social desses indivíduos. Parafraseando o filósofo Émile Durkeim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar da sociedade. Assim, o preconceito tornou-se natural e é influenciado pela falta de informações sobre a síndrome. Com isso, o portador de Down é ,muitas vezes, excluído de diversas atividades que tem plena capacidade de exercer como estudar e fazer parte do mercado de trabalho. Dessa forma, é imprescindível debater amplamente o tema para descontrair esse tabu social. A Síndrome de Down não é uma enfermidade restrita a poucos brasileiros. De acordo com dados da Rádio Videira uma a cada 700 pessoas possui trissomia cromossômica do par 21, no total são mais de 300 mil portadores no país. Tais dados evidenciam a necessidade do poder público que ,atualmente, propõe rarefeitas medidas de integração para os portadores, expandi-las para garantir a participação efetiva dessas pessoas na sociedade. Nesse ínterim, vê-se a emergência da conscientização sobre a síndrome ,assim como, o acolhimento dos portadores. Destarte, faz-se necessário respeitar a autonomia e compreender os portadores de necessidades especiais. Desse modo, o Ministério da Educação e da Saúde devem criar campanhas e divulgá-las amplamente nas mídias sociais para conscientizar a sociedade e informar sobre a alteração genética, desconstruindo a discriminação vigente. Em paralelo, o Ministério do Desenvolvimento Social deve implementar medidas garantindo acesso a escola e tratamento de saúde, para integrar e incluir esses indivíduos. Nesse sentido, possibilita-se que ,progressivamente, o preconceito com o diferente seja sublimado.