A Síndrome de Down é encarada por muitos brasileiros como uma doença sem cura, no entanto, ela é uma ocorrência genética, em que a pessoa nasce com um cromossomo 21 a mais em todas as células. Portanto tal acontecimento não deve impedir que esse indivíduo se integre a sociedade e tenha uma vida como à de qualquer outro ser humano sem deficiência. Em 2008 foi aprovada no Brasil a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o qual diz que cabe ao Estado e a sociedade garantir sua inclusão ao corpo social. Contudo, não se observa isso no cenário brasileiro, uma vez que, as escolas de ensino regular não estão devidamente preparadas para receber uma pessoa com Síndrome de Down. Assim sendo, acabam por criar instituições que abrigam somente quem tem essa deficiência, desfavorecendo a inserção e adaptação na sociedade. No filme “Colegas” se passa a história de três jovens amigos com Síndrome de Down que vão atrás de realizar seus sonhos sozinhos. Desse modo, comprova que o deficiente tem autonomia de fazer suas próprias escolhas e realizar suas tarefas, o que vai contra o pensamento de muitas pessoas preconceituosas que os tratam de forma diferente, isolando-os, por acharem que eles são incapazes de serem independentes, e de se integrarem a sociedade normalmente. Assim sendo, em vista das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com Síndrome de Down para se integrarem a sociedade, medidas são necessárias. Por isso, o Ministério da Educação, juntamente com as escolas, deve criar um projeto que una estudantes tanto com essa deficiência, quanto pessoas sem nenhuma, por meio de eventos que contem com palestras motivadoras e dinâmicas, a fim de proporcionar aos estudantes com Síndrome de Down maior interação com outras pessoas, favorecendo assim sua inserção social, e aos outros indivíduos a compreensão das diferenças, e quebra dos preconceitos e barreiras enraizadas no Brasil.