É indubitável que os portadores da Síndrome de Down são alvos constantes da intolerância e do preconceito. Tal situação ocorre, principalmente, pelas carências informacionais sobre o tema, que sustentam, gradativamente, a ignorância e a ausência de sentimentos empáticos, excluindo, assim, esses indivíduos de ambientes profissionais e sociais. Segundo a Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, há elevados casos de trissômicos inseridos no mercado de trabalho e cursos profissionalizantes. Esses dados desmistificam a ideia de incapacidade dessas pessoas, ao contrário, mostram que se forem incentivadas por meio da educação e interação nos ambientes, são capazes de se desenvolver e adquirir uma significativa autonomia e conhecimento. Outrossim, convém ressaltar a ineficácia das estruturas educacionais públicas ao lidar com os portadores da síndrome, que acabam, ao não possuírem alternativas, estudando em escolas especiais, que acabam limitando o contato com outros indivíduos “normais” e restringindo seu crescimento intelectual, isolando-os ainda mais da sociedade. De acordo com o pensamento de Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. Portanto, são necessárias profundas mudanças no âmbito educacional. É incontrovertível, portanto, que, para a reversão dessa triste realidade vivenciada pelos portadores da síndrome de Down, o Governo Federal realize medidas cabíveis. É dever do Ministério da Educação orientar os profissionais do meio escolar, ensinando-os as maneiras de corretas de lidar com esses estudantes. Além disso, é preciso que o governo projete campanhas informativas para a massa populacional. Logo, com a efetivação dessas medidas, os trissômicos serão, finalmente, integrados.