Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de pessoas com deficiências físicas e mentais foram excluídas ou executadas na tentativa de Hitler de criar a “perfeita” sociedade ariana. Ademais, atualmente ainda é possível observar a segregação desses indivíduos, sendo no próprio âmbito familiar, na escola ou no mercado de trabalho, como é o caso das pessoas portadoras da síndrome de down. Apesar de problemática, essa questão vem ganhando mais notoriedade na mídia. A série de TV estadunidense, American Horror Story por exemplo, conta com uma atriz portadora da síndrome em sua programação regular. Além disso, no país, a cantora Anitta contratou um dançarino com essa deficiência para fazer parte de suas apresentações. Logo, observa-se que a integração social da pessoa com síndrome de down se dá quando lhe são concedidas oportunidades. Portadora da síndrome, a modelo australiana Madeline Stuart por exemplo, desfila em diferentes países e possui inúmeros fãs. Também, no Brasil, vê-se o caso da professora e escritora Debora Seabra que é graduanda de uma universidade regular e hoje leciona em uma escola de sua cidade. Esses exemplificam a capacidade desses indivíduos de realizarem funções básicas e complexas, o que mostra que os mesmos são capazes de integrarem o mercado de trabalho e consequentemente serem partes produtivas da sociedade. Segundo a escritora Helen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância, assim, o primeiro passo para a integração das pessoas portadoras da síndrome de down na sociedade brasileira é a criação de produções culturais, pelo Ministério da Educação e Cultura, como cartilhas e desenhos que expliquem as características e limitações desses indivíduos e como respeitá-los. Essas, seriam então entregues para alunos da educação básica com o intuito de amenizar e futuramente acabar com o preconceito e consequentemente com o isolamento desses indivíduos.