Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 30/04/2018

De acordo com a ONU, 193 países têm no calendário dia 21/03 como data de celebração às pessoas portadoras da síndrome de Down, data que faz referência a trissomia do cromossomo 21 que é a mutação genética que caracteriza esses indivíduos. Segundo dados estimados pela Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, apenas 25 destas pessoas estão matriculadas em cursos superiores ou já concluíram, de 50 a 60 entram em cursos profissionalizantes e em média 100 estão no mercado de trabalho. Nesse contexto, deve-se analisar a educação igualitária e a inclusão à sociedade dos mesmos. Uma boa educação é um bem que produz benefícios para toda a vida e isso não é diferente para pessoas com síndrome de Down. A convivência com pessoas de diferentes formações e origens, faz que o portador da síndrome possa ter um desenvolvimento maior de suas capacidades, vendo a escola como um espaço para progredir socialmente e educacionalmente. Porém, isso não ocorre com frequência pela qual deveria ocorrer, pois a discriminação é um dos maiores fatores da carência de inclusão dos mesmos, em escolas comuns. Em decorrência disso o Brasil esta cada vez mais longe de tornar a educação igualitária e de boa qualidade a todos. Além disso, nota-se ainda, a falta de inclusão na sociedade, não dando aos mesmos a oportunidade de conviver com pessoas distintas. Isso acontece porque, segundo algumas pessoas o indivíduo que possui a síndrome não possui as mesmas capacidades, discriminando-os pela crença de incapacidade. Por consequência desse desconhecimento, a sociedade acaba privando o desenvolvimento social dos portares da síndrome. Tornando-se evidente, portanto, que a questão da inclusão social das pessoas com síndrome de Down necessita ser analisada e revisada. Em razão disso, o Ministério da Educação, em parceria com a escolas e com o governo, devem investir em campanhas de inclusão social, como investimentos em recursos humanos e pedagógicos. Ademais, o governo deve investir em práticas inclusivas, como criar lei para que empresas abram vagas e aceitem pessoas portadoras da síndrome, para que possam trabalhar e interagirem socialmente. Dessa forma, o número de indivíduos com Down em escolas, faculdades e no mercado de trabalho deixará de ser assustadoramente baixos e a discriminação para com os mesmos, estará a caminho de ser extinta.