A trissonomia do cromossomo 21, mais conhecida como Síndrome de Down, é uma condição genética onde alguns indivíduos passam a ter três cópias do cromossomo 21, em vez de duas. Uma pessoa com Down tem características parecidas com um mongoloide, nascidos na Mongólia, tal expressão acaba por ser usada de maneira pejorativa. O preconceito e o sentimento de inferioridade mostram a necessidade de se lançar um novo olhar sobre essa parcela da população. Em uma primeira análise tem-se a forma inadequada de como a notícia de que seu filho tem Down chega até os pais, gerando o medo do desconhecido. Em consequência disso absorvem a crença que por portarem essa síndrome não teram a chance de ter uma vida autônoma e independente. Dessa forma, observa-se a necessidade de levar informação e suporte para essas famílias para assim entenderem que essas crianças podem se desenvolver. Aceitar e saber conviver com as diferenças são preceitos que regem a Constituição. Mas, na prática, ainda se vê muita discriminação no Brasil, um crime que acontece até mesmo nas escolas, local de suma importância para estimulação do convívio social e futura ingressão no mercado de trabalho. Assim tais instituições não podem negar a matrícula desses infantos. Logo, é direito dos genitores exigir um ensino inclusivo e adaptado. Ante o exposto fica evidente a necessidade de maior inclusão social e conscientização do que é a Síndrome de Down. Desse modo, o Ministério da Saúde junto com ONGs devem criar grupos de apoio às famílias com crianças diagnosticadas, dessa maneira elas teram um local para receber apoio e sanar todas as suas dúvidas, além disso, orientar os profissionais da saúde em como dar a notícia. Por fim o Ministério da Educação deve capacitar todas as escolas e seus profissionais, com palestras e cursos, para a recepção desses alunos, ofertando assim uma educação de qualidade.