Os portadores da Síndrome de Down sofrem preconceito desde que a síndrome foi descoberta, pois muitos acham que por eles serem “diferentes”, eles são inúteis. Um dos cientistas mais famosos do mundo, Richard Dawkins, chegou a fazer um comentário no Twitter dizendo que, se uma mãe descobre que está grávida e o filho dela irá portar a síndrome, então ela deve fazer um aborto. Apesar de pessoas com Down tenderem a ter atrasos no desenvolvimento, elas costumam ser muito inteligentes, às vezes até mesmo mais inteligentes que um ser considerado “normal” pela sociedade. Um a cada 700 brasileiros possui a síndrome. Em torno, 25 estão matriculados em um curso superior ou já o concluíram. A cada ano, por volta de 50 a 60 pessoas entram em cursos profissionalizantes. Atualmente, existem cerca de mais de 100 pessoas com Down no mercado de trabalho, é um número pequeno considerando o fato de que há em média de 300 mil portadores no Brasil. Devido à escassez do governo, pessoas com a Síndrome de Down não tem tantas oportunidades, principalmente se forem de uma classe média baixa. Desse modo, o governo juntamente com o Ministério da Educação (MEC) deve permitir que crianças e adolescentes que sejam portadoras da síndrome, tenham direito a educação, assim como qualquer outra pessoa. As escolas devem estar preparadas para receber estes alunos, com professores que sejam qualificados para cuidar dessas pessoas. Pois como Immanuel Kant disse, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”.