Relativo à integração social da pessoa com Síndrome de Down, é possível afirmar que a demasia e a ausência de apoio ao portador da doença é prejudicial a esse indivíduo não só por reforçar um tipo de estereótipo mas também por dificultar o desenvolvimento geral do ser como alguém independente. No que se refere ao preconceito, pode-se perceber que ele é um agente decisivo na vida do doente, visto que é uma barreira para a socialização. A origem disso se dá, muitas vezes, nos excessivos cuidados que são estabelecidos pela família sem mesmo prescrição médica, o resultado é um indivíduo que vive em um mundo subalterno ao real. O que cria uma atmosfera de alimentação do estereótipo de que a pessoa com Síndrome de Down é inferior às demais e incapacitado de qualquer integração com o meio. Por outro lado, a falta de cuidado intensifica os efeitos da doença, agravando assim o desenvolvimento intelectual e cognitivo do sujeito, o que põe em uma situação de dependência a terceiros, o reduzindo a um ser trivial e infeliz. Aristóteles disse "o caminho para a felicidade é o meio-termo entre as coias", isto é virtude, no sentido de nem muito, nem pouco. Dessa forma, faz-se necessário a criação de programas governamentais que financiem o acompanhamento médico e psicológico desde cedo, visando tanto o melhor desenvolvimento intelectual e cognitivo, como o estabelecimento de uma maneira adequada de vida, para o paciente, o que quebraria paradigmas, dentro até da própia família. Somado a ampla divulgação de campanhas, realizadas pela mídia com cunho didático, que certifique a real apuração dos fatos, mostrando ao mundo que ter Síndrome de Down não é uma marcação para a infelicidade.