Conforme o filósofo Aristóteles, a felicidade individual é uma consequência do coletivo pleno. Essa ideia pode estar relacionada com a integração dos indivíduo com Síndrome de Down no Brasil, desde o instante em que há um crescimento do desrespeito e da exclusão desses deficientes do corpo social, colaborando para a desarmonia da sociedade. Por isso, cabe discutir os desafios enfrentados por tal problemática no Brasil moderno. Em primeiro plano, vale salientar que o pensamento de que "O homem é lobo do homem", do filósofo Thomas Hobbes, mostra que o indivíduo prejudica a si e ao seu próximo em meio à sociedade. Assim, nota-se que essa perspectiva une-se a problemática da integração dos portadores de Síndrome de Down, desde o momento em que não há, em grande parte das escolas brasileiras, programas que incentivem a participação desses deficientes ou que proporcionem a devida estrutura educacional para atendê-los. Desse modo, essa exclusão dos portadores de Síndrome de Down do que é considerada uma das bases da sociedade, as escolas, colabora para a não efetivação de um dos direitos garantidos à esses: o direito à educação e, sobretudo, a educação inclusiva. Outrossim, a Lei Brasileira de Inclusão garante a incorporação dos deficientes, protegendo-os de qualquer forma de violência ou discriminação. Não obstante, percebe-se o descaso do Governo com os indivíduos portadores de tal anomalia, haja vista que ,no Brasil, há cerca de 300 mil portadores da síndrome, no entanto, apenas 1% dos brasileiros com deficiência está no mercado de trabalho. Ainda assim, esses poucos deficientes que conseguem um emprego encontram diversos empecilhos, visto que são muitas empresas que discriminam os debilitados, alegando que são incapazes e que prejudicarão o funcionamento da empresa. Logo, perante o exposto, é evidente que a integração dos indivíduos com Síndrome de Down é a preferível maneira para garantir a harmonia da população. Sendo assim, torna-se mister que o Governo, aliado ao Ministério da Educação, promova campanhas e projetos nas diversas instituições sociais, como escolas e comunidades, que incentivem e mostrem a importância da inclusão desses deficientes no corpo social, proporcionando a estrutura necessária para o bem-estar desses indivíduos e garantindo a efetivação de escolas inclusivas, para que a criança, desde o ensino infantil, desenvolva o respeito mútuo com os cidadãos e as diferenças. Essa ação viabilizará uma maior inclusão desses indivíduos além do governo garantir os direitos dados a esses. Desse modo, a plenitude aristotélica será alcançada.