Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 10/04/2018

Segundo Lavoisier, pai da química moderna, “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Em paralelo a esse pensamento, a integração social pode transformar a vida de uma pessoa. No entanto, as pessoas com síndrome de down têm essa transformação frustrada por causa de locais que os acolham serem preconceituosos. Primeiramente, vale salientar que a síndrome de down é uma anomalia gênica conhecida como trissomia do cromossomo 21, pois pessoas portadoras dessa alteração genética têm um cromossomo a mais no alelo 21, por motivos que a ciência ainda não encontrou. Além disso, cabe ressaltar que a integração social é interrompida porque há ambientes com pouco preparo para acolher tal público como é o caso das escolas, universidade e do mercado de trabalho, que enxerga esse público a partir de uma ótica preconceituosa só pelo fato de ter características físicas e intelectuais especiais, porém isso não o impede de realizar atividades semelhantes às demais pessoas. Ademais, essa falta de preparo é causada pela carência de profissionais capacitados para instruir e acompanhar o desenvolvimento dos portadores da trissomia, tanto no âmbito pessoal como no profissional, desencadeando a exclusão social desse grupo por conta da visão pejorativa de deficiência que as pessoas normais têm sobre ele e por ser uma minoria numérica. Por conseguinte, segundo dados da Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, de cada 600 nascimentos, uma criança é portadora da síndrome, o que confirma a minoria numérica e reafirma que por ser uma minoria o holofote do Estado precisa voltar-se a ela com mais facilidade. Dessa forma, embora pareça utopia a criação de mais vagas no campo profissional para pessoas com síndrome de down, ainda assim é a proposta mais plausível que deve ser intensificada pelo Ministério do Trabalho às empresas, por meio de abonos fiscais para cada funcionário especial com registro na carteira de trabalho, com o intuito de integrá-lo ao mercado de trabalho e acolhê-lo sem discriminação. Por fim, os holofotes do Ministério da Educação devem se voltar ao cenário escolar e universitário com a qualificação de profissionais no âmbito acadêmico, por intermédio de capacitação desses profissionais ao público especial, a fim de acompanhar o desenvolvimento e auxiliá-lo no que for necessário, para, amenizar a falta de preparo e tornar a integração social possível de transformar a vida das pessoas portadoras da trissomia no alelo 21.