"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância, de modo que ultrapasse o modo de vida da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é a realidade de um portador de síndrome de down, tendo em vista que este problema acontece devido ao fato de política que regem os seus direitos em consonância com o âmbito social. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da Justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, há deficiências de políticas que visam o direito constitucional à inclusão e a cidadania dos portadores de down, rompendo assim, essa harmonia. De acordo com o portal G1, o Brasil possui uma população de 350 mil pessoas com síndrome de down, mesmo com os números relativamente alto, isso não é o suficiente para ocorrer a aproximação entre sistema política e portadores de down. Somado a isso, podemos dizer que se destaca a sociedade como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social, é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que a exclusão social dos portadores de down, persiste intrinsecamente ligada a realidade social, dessa maneira, dificultando cada vez mais a integração dos portadores, seja ligada ao âmbito escolar ou ao âmbito empresarial. É evidente, portanto, que ainda ha estraves para garantir uma solidificação de políticas públicas que visam à construção de um Brasil melhor. Dessa maneira, cabe ao estado, como gestor dos interesses coletivos, investir em qualificação para professores, criação de palestras ministradas por psicólogos principalmente no sistema educandário, além de intervir essa problemática no mídias televisas ou jornalisticas, A fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na "Alegrias da Caverna" do Platão.