Desde a descoberta da síndrome tricossomia do par 21, em que pessoas com 47 cromossomos, ou seja, um a mais que o esperado, foram denominadas portadoras de Down. No Brasil, são registrados 300 mil portadores desse caso, no qual apresentam desenvolvimento mental mais lento, essas e outras características que se tornam motivos de exclusão desses na sociedade. Isso deve ser resolvido, uma vez que esses indivíduos acabam se tornando um pária no mundo global. A difícil inserção desses nas escolas, universidades e no mercado de trabalho evidência a ideia de contratualismo de John Locke. Na qual, configura-se na violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir a todos os acessos básicos, o que faz com que cidadãos com Down não gozem de seus direitos. No que tange isso, é a alienação da sociedade sobre as capacidades de um portador dessa síndrome, o que os leva a pensar que esses não são capazes de se tornarem profissionais de uma dada área do saber. Esse achismo é desconstruído, tendo em vista a matéria publicada pelo Globo que mostrou uma mulher pedagoga e que apresenta Down. Dessa forma, tornou-se evidente que os números registrados pelas pesquisas que mostram que apenas 25 dos que obtêm a síndrome no Brasil são matriculados os em um curso superior e apenas 100 estão inseridas nos mercado trabalhista, é devido à empáfia do governo em não obter esforços o suficiente na formação estudantil desses. Assim, desencadeando na sua exclusão universitária e trabalhista, o que gera a deficiente interação desses com o meio social, pois como Kant já afirmou “O ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário a ação da Secretária de Educação em parcerias com iniciativas privadas destinar maiores investimentos, a fim de que inserir os portadores de Down nas escolas e faculdades sem que os falte à assistência necessária. Tendo como objetivo mitigar tal ato de exclusão, tornando mais acessível à inserção desses no mercado de trabalho e contribuindo portanto para que seja um cidadão ativo na sociedade.