A Síndrome de Down é uma doença hereditária que causa implicações motoras e intelectuais, podendo seus portadores levar até uma vida normal, no entanto esse grupo social sofre discriminação, implicando, negativamente ,nos seus desenvolvimentos. Segundo teoria antropológica, a sociedade é somente uma, mas na brasileira não há o devido acolhimento destes portadores, na medida em que ainda existem escolas especiais ou quando se vê procuradora estadual, segundo noticiário recente, discriminando-os em rede social . Visão essa demonstrada, também, na música Sampa de Caetano Veloso no trecho "é que Narciso acha feio o que não é espelho", refletindo a dificuldade de lidar com a diferença, fruto do etnocentrismo cultural. Logo, o remédio desse modelo de interpretação simbólica cultural é o relativismo. Para desfazer essa concepção discriminatória, segundo Zigmunt Bauman é na escola que se pode alimentar essa sensibilidade pluralista de integração daqueles portadores, na medida em que se contestam essas experiências discriminatórias na sociedade brasileira contemporânea, por meio da comunicação dialógica, transformando a atual sociedade líquida em sólida, a qual proporcionará autonomia desses sujeitos para trabalhar e exercer direitos e deveres numa acepção,também, libertadora da teoria Freiriana. Esses não exercícios retardam,pois, suas atividades humanas ao longo da vida. Em vista disso, a integração social e consequentemente o exercício pleno de direitos dos portadores da Síndrome de Down serão conquistados quando a Escola (professores educandos) refletirem e discutirem,socialmente, as diferenças inclusivas para construção da cidadania plena e subversão de tradições culturais .De igual modo, os Ministérios Públicos Federal e Estadual intensificarem fiscalizações, por meio de ouvidorias e canais telefônicos, para identificar e punir infratores, consoante previsão legal.