A trissomia do cromossomo 21, doença popularmente conhecida como Síndrome de Down, afeta de forma direta no desenvolvimento mental do portador, acarretando em dificuldade de aprendizagem e dificultando a vida deleem meio social. Dessa forma, é preciso integrar os portadores de forma eficiente na sociedade, buscando estabelecer igualdade entre todos. A exclusão deles em alguns setores e a visão estereotipada surgem, indubitavelmente, como barreiras a serem vencidas rumo à integração eficiente. Em primeiro plano, é preciso relacionar a exclusão existente e o problema encontrado na integração da pessoa com Síndrome de Down. Em diversos setores sociais, é possível observar a pouca participação dessa parcela populacional, no mercado de trabalho, barreiras são encontradas por mentes preconceituosas, além disso, o sistema educacional é precário e não agrega de forma eficiente, não tendo professores preparados para acompanhar esses alunos com necessidades especiais, por exemplo. Nessa perspectiva, convém observar que, segundo estimativa da federação brasileira de Síndrome de Down, de 300 mil portadores da doença, apenas 25 mil estão matriculados ou já concluíram o ensino superior, evidenciando a necessidade de ações voltadas para o setor. Outrossim, a visão estereotipada existente também está diretamente relacionada com a causa do problema. Muitos relacionam portadores da doença como incapazes de pertencer ao meio social, postagens em redes sociais com viés preconceituoso são ocasionalmente observadas. Porém, como Bertolt Brecht, com rara sensibilidade, escrevera que nada deveria parecer natural, ou impossível de ser transformado. Nesse sentido, medidas buscando salientar a capacidade dessas pessoas fazem-se necessárias. Infere-se, portanto, que o Governo e as mídias cooperem buscando a integração de pessoas com síndrome de Down. Cabe ao Governo Federal, por meio de investimentos diretos, adaptar as escolas para receberem qualquer portador de necessidades especiais, evitando a necessidade de unidades exclusivas que acabam por gerar exclusão, com o intuito de estabelecer igualdade em educação para todos. Além do mais, ações em mídias como rádio e televisão devem, em paralelo, salientar a capacidade da pessoa portadora da síndrome e combater a discriminação existente. Assim, o alcance e a eficiência dessas ações serão relevantes conquistas, de modo que a transformação preconizada por Brecht seja uma realidade viva, ética e efetiva.