Em 1886, foi feito o primeiro relato de Síndrome de Down pelo médico inglês Langdon Down, até então, a alteração genética era tratada como uma doença. No entanto, atualmente essa ainda continua sendo uma realidade. Embora tenha-se tornado um assunto cada dia mais abordado pela mídia, a falta de informação contribui erroneamente para o preconceito dificultando assim, a integração dessas pessoas no meio social. Em primeira análise, cabe pontuar que o frágil conhecimento da sociedade a respeito dessa condição genética impulsiona drasticamente o preconceito, uma vez que os portadores muitas vezes são considerados pessoas doentes e incapazes de ter uma vida normal. Além do mais, segundo o jornal O Globo, em países como a Dinamarca e Islândia, tem-se aumentado cem por cento o numero de abortos de fetos com a síndrome. Nesse sentido, explica-se a frase do cientista Albert Einstein ¨ É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito¨. Outrossim, convém frisar que a falta de preparação no sistema educacional para lidar com essas pessoas cria uma barreira impedindo-o de ingressar num curso superior, visto que de acordo com o jornal Extra, apenas quarenta alunos portadores estão nas universidades. Ademais, é perceptível a falta de inclusão desses seres humanos no mercado de trabalho, já que apenas aproximadamente cem pessoas encontram-se trabalhando no Brasil. Diante disso, percebe-se como é nitidamente existente a exclusão, pelo fato de que o número total de pessoas com Síndrome de Down no país ser de trezentos mil. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Governo Federal estruture as escolas com professores capacitados para atender os portadores, proporcionando um ensino de qualidade e a inclusão social. Cabe também, ao Ministério do Trabalho em parceria cm as empresas, aumentar o numero de cotas para pessoas com deficiência, para que estas tenham oportunidade de ingressar no mercado trabalhista. Além disso, o Ministério da Educação deve instruir nas escolas palestras ministradas por psicólogos, que discutam e combatam a intolerância contra pessoas cm SD, a fim de que o preconceito possa ser desintegrado da sociedade.