Desde a criação do Ministério Público com a Constituição de 1988, os portadores de Síndrome de Down têm direito de frequentar a escola regular. Entretanto é necessária a educação inclusiva para haver interação social. Segundo Émile Durkheim, a educação é responsável por promover a socialização, é por meio dela que o indivíduo tem acesso às regras e valores morais, em fim, torna-se um cidadão. Conforme o disposto, oferecer educação ao portador da Síndrome de Down é dar o acesso a sua formação como cidadão. Todavia não basta somente essa para haver interação social, é necessária uma educação que provoque contato direto com os demais indivíduos, sendo esses portadores ou não. Esse tipo de educação denomina-se “educação inclusiva” e é responsável por promover adequação tanto da escola – professores, alunos e coordenadores – como do próprio portador e sua família. Com isso, a escola torna-se um ambiente de equidade e interação, a partir desse posto, o portador e os demais alunos sentem a capacidade de cooperação entre ambos. Em suma, não basta a frequência na escola regular promovida pela Constituição de 1988. É necessário, portanto, que o Ministério da Educação amplie o número de educadores para o atendimento de portadores de Síndrome de Down, criando cursos de capacitação especializados no ensino desses, com isso, promoverá a educação inclusiva. Ademais a família do portador deve fazer preferência por escolas que garantam essa educação inclusiva. Com essa atitude e com a promoção do Ministério da Educação, ocorrerá a interação social do portador.