Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 06/04/2018

Anomalias cromossômicas é um termo utilizado para se designar às diferentes síndromes existentes atualmente. Nesse sentido, é indubitável que a integração social de pessoas com Síndrome de Down representa um desafio a ser enfrentado de forma organizada e urgente pela contemporaneidade. Isso se evidencia pelo caráter antidemocrático das ações intolerantes e da falta de adaptação da sociedade para com os portadores. No que se refere ao caráter antidemocrático das atitudes intransigentes, se faz importante refletir diante do pensamento de Clement Attlee. Segundo o político inglês, a democracia não é apenas a lei da maioria, mas a lei dessa respeitando os direitos das minorias. Dessa forma, constata-se que, no Brasil, muitos indivíduos agem contra os princípios democráticos ao não incluir os deficientes ao meio social, desrespeitando seus privilégios como minoria. Tal postura, vem a ser contrária ao Movimento Humanista - surgido a partir de 1969 e possui como um de seus pilares a não discriminação - uma vez que a segregação aparenta estar enraizada no sustentáculo do tecido social brasileiro. Ademais, de acordo com o economista João Bosco da Silva, a responsabilidade social significa um dos compromissos com a vida. Nessa perspectiva, o estudioso mostra que é necessário a mobilização da sociedade objetivando a integração dos dependentes de necessidades, promovendo uma vivência de maior qualidade para todos. Para que isso ocorra é de relevância que a comunidade se adapte às diferenças e não fique presa em um mundo de hipocrisia e hostilidades, visto que esses valores somente a prejudicam. Desse modo, é notório que as dificuldades para a integração social enfrentadas pelos portadores de Síndrome de Down necessitam de soluções. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, por meio da implantação de projetos em escolas, fomentar nos jovens um pensamento crítico e a favor da democracia, para que não seja mais válido argumentar que o corpo social brasileiro não respeita os valores democráticos, objetivando a agregação de todo e qualquer indivíduo no meio comunitário. Concerne às famílias, mediante uma boa educação dialética, instigar na juventude a concepção de que ser diferente é normal, no intuito de que não fiquem presos em um mundo de discriminações e que sejam passíveis de adaptações. Assim, será possível a inserção dos deficientes ao coletivo de modo que se desenhe um futuro melhor.