O preconceito e descriminação principalmente na sociedade brasileira é algo histórico e marcado desde à época da colonização do nosso território, onde a diferença é tratada como anormalidade, fato esse que atinge os portadores da síndrome de down dificultando a integração social e requerendo um esclarecimento sobre suas necessidades e capacidades. A trissomia do cromossomo 21 não inabilita o seu portador, com 73% dos casos demonstrando independência intelectual para a tomada de decisões, o que comprova total possibilidade da inclusão destes no corpo social, executando papéis necessários e não secundários como uma pseudo integração. A hostilidade e prejulgamento como a do biólogo Richard Dawkins ao afirmar ser uma imoralidade gerar uma criança com down remete ao impiedoso julgamento dos recém nascidos em Esparta, com a execução caso houvesse algum defeito ou sinal de fraqueza. Dessarte, a coletividade atual mantém o raciocínio retrógrado da sociedade antiga, mesmo nos intitulando contemporâneos e com conhecimentos integralizados. Isto posto, o governo deve fiscalizar o cumprimento das cotas previstas por lei no mercado de trabalho para pessoas especias, além de promover a conscientização por vias digitais e nas escolas, garantindo uma nova geração de cidadãos acostumados com diversidade e mais humanos ao conviver com elas.