Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 03/04/2018

A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro – assegura a todos o acesso à educação. Entretanto, os diversos casos de contrariedade quanto a inclusão escolar de crianças e adolescentes portadores da síndrome de down, mostram que esse direito é tangenciado, na prática, que por sua vez gera futuros problemas a esses jovens, como o preconceito, a rejeição e dificuldade da integração nos meios profissionais e sociais. Em primeiro plano, é necessário que a sociedade não seja uma reprodução da casa colonial, como disserta Gilberto Freyre em “Casa-grande e Senzala”. O autor ensina que a realidade do Brasil até o século XIX, instituía um contemplo social, no qual, pessoas portadoras de síndromes – quaisquer – não eram incluídas, consequentemente, sendo excluídas e vivendo à margem da comunidade, sem nenhum tipo de apoio e/ou instrução apropriada para suas respectivas limitações. No entanto, não é razoável que ainda haja tal preconceito que subjugue determinada camada populacional, o que deve ser repudiado em um Estado livre sob jurisdição de uma Constituição eclética. De acordo com pesquisas realizadas pelo IBGE, cerca de 73% dos portadores da síndrome de down não trabalham, apesar de serem totalmente aptos à determinados cargos, como atendentes de restaurantes e telemarketing. Dados apresentados que podem ser justificados pela falta de suporte escolar, instrutivo e técnico determinado a essa minoria. Dessa maneira, enquanto não houverem mudanças no sistema educativo e social será impossível abranger maior integração social a essa camada semelhante. Urge, portanto, que o Estado adote medidas imediatas para aumentar os índices de inclusão social dos portadores de síndrome de down no Brasil, por intermédio do Ministério da Integração Nacional. Por meio do financiamento e posterior criação de projetos que visem adaptação de determinadas escolas públicas para o auxílio a esses jovens do infantil até o meio adulto, com a contratação de professores especializados capazes de prover ensino didático e técnico; conjuntamente com uma campanha de incentivo fiscal a empresas que contratem pessoas com essa condição, será eminente e comum o aumento da a presença de portadores da síndrome de down nos meios socioeconômicos do país.