A Constituição Federal, no artigo 5º, prevê o princípio da isonomia, em que determina que todos sejam tratados de maneira igualitária perante a lei. No entanto, quando se observa a carência de políticas públicas para promover a integração dos postadores da Síndrome de Down, percebe-se que esse princípio constituinte é verificado, somente, na teoria. Mormente, é fundamental pontuar que o desconhecimento da sociedade sobre a faculdade mental do portador da síndrome proporciona a criação de uma imagem estereotipada sobre as capacidades deles. Desse modo, a ideia do jornalista Roberto Marinho de que somente a educação pode dar oportunidades iguais a quem a vida deu caminhos diferentes parece fazer alusão ao fato de que a verdadeira integração necessita começar pelo âmbito escolar. Além do mais, outro fator excludente é o baixo número de pessoas com Down trabalhando, cerca de 100. Muitos deles não conseguem obter a autonomia financeira, uma vez que, no Brasil, não são promulgadas medidas para inseri-los no emprego formal. Diante desse cenário, políticos, como o Senador Romário, tornam-se uma ferramente substancial para a edificação de uma nação mais justa, igualitária e livre indo ao encontro dos direitos fundamentais. Pode-se perceber, portanto, que as políticas públicas de inclusão social carecem de reformulação. Nesse viés, cabe ao governo federal, em parceria com o Ministério da Educação, incui-los nas escolas "normais", reestruturando o PNE(Plano Nacional de Educação) de modo que ele seja mais inclusivo, bem como disponibilizar, nas salas deles, professores auxiliares para apoiá-los. E quem sabe assim, os princípios constituintes sejam ofertados a todos os brasileiros.