O dia 21 de março é uma data mundialmente conhecida por enfatizar não somente a diferença genética dos portadores de Síndrome de Down, mas também as dificuldades que eles enfrentam. Partindo disso, o impasse maior deles é a integração social. E essas barreiras encontram-se principalmente na índole preconceituosa de muitos indivíduos e no despreparo estrutural de estabelecimentos públicos e privados para receberem pessoas com necessidades especiais. É importante pontuar, de início, o preconceito ao qual praticamente todas as pessoas com Síndrome de Down estão sujeitas. Nesse sentido, nota-se que um conceito previamente estabelecido sobre as características gerais de um portador da Síndrome de Down, faz com que julgamentos e inferências sejam feitas acerca de uma pessoa que nem mesmo se conhece. Nisso as limitações se encontram no pensamento de indivíduos que fazem suposições infundadas. E esses obstáculos no conhecimento dão origem e espaço para o raciocínio preconceituoso de acordo com o filósofo William Haztill. Dessa maneira, muitos desses portadores da Síndrome, infelizmente, convivem com a discriminação. Outra questão fundamental a pontuar ainda é que tanto os ambientes privados como os públicos não têm preparo para receber e incluir os que tem essa necessidade especial. Esse fato é observável principalmente em escolas, as quais são um dos primeiros locais que eles terão contato, por isso deveria ter todo o auxílio para o melhor aprendizado e desenvolvimento social. Nesse contexto, as estruturas precárias estão desde a falta de vaga até a própria exclusão das atividades escolares. Certamente, o que acontece nas escolas refletem-se em outros âmbitos sociais aos quais estão prejudicialmente inclusos as estruturas que eliminam a participação dos que têm Síndrome de Down. Em suma, é bem visível que se faz necessário nesse caso a presença do Estado regulador e fiscalizador das leis, pois elas existem para incluir socialmente de maneira efetiva os que tem Síndrome de Down. E isso pode ser feito por meio de visitas regulares a instituições primordiais para melhor acessibilidade deles e entre os locais estão colégios, faculdades e ambientes de trabalho. Nesse processo a sociedade é essencialmente importante para a integração social, a qual pode ser realizada através do conhecimento e superação dos preconceitos.