Na Grécia Antiga, principalmente em Esparta, cidade-estado conhecida pelo forte militarismo, a deficiência era tradada de forma violenta e sem piedade; após o nascimento os pais levavam seus filhos para um grupo de mestres que examinavam e classificavam se a criança era apta para a vida militar, caso o contrário, os recém nascidos eram lançados em um precipício. Porém, não era só na Grécia Antiga que a deficiência era tratada com brutalidade, e sim, em toda a Idade Antiga, repercutindo até nos dias atuais, onde a “diferença” refere-se a negatividade gerando preconceito. Também chamado de Trissomia do Cromossomo 21, a Síndrome de Down é uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra nas células de um indivíduo causando problemas no desenvolvimento corporal e cognitivo. Essa síndrome não é classificada como doença já que não apresenta intervenção cirúrgica ou tratamentos e a pessoa é capaz de praticar atividades física e interação social. Segundo Nelson Mandela, “a educação é o grande motor para o desenvolvimento pessoal”, ou seja, a escola é a base para uma boa relação social; quanto mais miscigenação houver nas salas de aula, mais o aluno ficará confortável ao ambiente, o que não é diferente em relação as crianças com a síndrome, de acordo com Dados do Censo Escolar, o índice de matriculas de alunos com deficiência na educação básica regular cresce expressivamente. A implantação de professores de educação especial é, portanto, altamente necessária; o Ministério da Educação deve disponibilizar cursos de especialização gratuitos a professores a fim de mostrar como ensinar as crianças devido cada tipo de deficiência, além de palestras educativas nas escolas com um conteúdo que exponha aos alunos as consequências do preconceito e por fim a sociedade apoiar qualquer tipo de pessoa deficiência e respeitar suas escolhas.