Título da redação:

Cromossomo do amor

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 08/10/2018

No início do século XX, a expectativa de vida de uma pessoa com síndrome de down era de apenas uma década. Graças ao avanço da medicina, hoje eles podem chegar até a terceira idade normalmente. Apesar de terem nascido com a trissomia do cromossomo 21, eles podem e conseguem levar uma vida normal, mesmo com uma deficiência intelectual, em diferentes graus. Sendo assim, deve ser combatido o preconceito sofrido por esse grupo de minorias e promover uma real inclusão social. Em primeiro lugar, é importante esclarecer o que é essa síndrome. Ela é uma alteração genética que tem um cromossomo extra, na qual causa problemas corporais e cognitivos. Com características físicas bem específicas, são fáceis de serem identificados. Por causa dessas peculiaridades, eles se diferem dos demais e infelizmente sofrem uma segregação. Um exemplo disso foi um fato que ocorreu há pouco tempo, e repercutiu muito na internet. Uma desembargadora publicou um post nas redes sociais e criticava uma professora que tinha essa alteração genética, alegando que "ela não teria nada a ensinar". Portanto, isso comprova a necessidade da sociedade como um todo de evoluir. No dia 21 de março é comemorado o dia Internacional da Síndrome de Down. Essa é a ocorrência genética mais comum que existe, a estimativa é de que 1 a cada 700 brasileiros possui a síndrome, ou seja, 270 mil pessoas vivem essa realidade. Por isso, essa data foi criada com a intenção de conscientizar a população, contudo o preconceito ainda está muito enraizado. O uso de palavras de cunho pejorativo como o termo "mongoloide" era muito utilizado, pois tinha-se a ideia de que eles não tinham capacidade de aprender. Mas a verdade é que eles conseguem, só que de forma gradativa. Logo, é importante que haja uma conscientização a fim de que as pessoas mudem o tratamento e a maneira de enxergar o outro. Desse modo, é de suma importância que haja medidas para integrar na sociedade essas minorias. Incluir mais no mercado de trabalho, escolas e televisão. A mídia, com seu alto poder de persuasão, poderia dar mais voz a eles colocando nos programas e novelas, visto que a representatividade é uma questão importante. A escola, também, pode colaborar na desconstrução desse comportamento discriminatório por meio da criação de programas educativos com palestras, debates para a conscientização e incentivar as crianças a respeitar tudo aquilo que foge do "padrão". Juntamente com a sociedade que não deve excluir esse grupo de pessoas, com o intuito de que exista uma real mudança, e eles possam viver em harmonia com todos.