Título da redação:

Cromossomo da inclusão

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 05/04/2018

Os olhos puxados, marca na mão, doenças no coração e a trissomia do cromossomo vinte e um. Assim se concebem algumas das características das pessoas portadoras da Síndrome de Down. Se, por um lado, a Constituição Federal de 1988 tem como garantia a isonomia dos direitos, por outro, as pessoas com Síndrome de Down pela falta da integração social correta são excluídos de parte do âmbito social. Nessa dinâmica, cabe a análise de duas vertentes sobre essa questão: a nova postura dos indivíduos e as adaptações das instituições, ambos atrelados a integração social dos indivíduos com trissomia do cromossomo vinte e um. É fato que as pessoas portadoras da Síndrome de Down sofrem preconceito por parte da sociedade. No livro “O filho eterno”, do autor Cristóvão Tezza, é demonstrado à rejeição por parte do pai em relação a seu filho, em decorrência do garoto ter Down. Assim como é representado na obra literária, com o desenvolvimento de novas posturas, parte da sociedade adquiriu uma postura blasée, ou seja, apresentam indiferença em relação ao outro, por exemplo, o caso recente, que ganhou repercussão nas redes sociais, da discriminação e o preconceito sobre a professora, que tem Síndrome de Down. Nesse cenário, devem ocorrer debates e ensinamentos, nas escolas, das formas de auxiliar o cotidiano das pessoas com essa condição genética. No mesmo viés, diante o âmbito das comunidades, segundo a teoria da seleção natural de Darwin, o meio seleciona os seres vivos mais adaptados. Associando-se a tese de Darwin ao meio trabalhista, o mercado de trabalho contrata os trabalhadores mais capacitados, o que gera desigualdade as pessoas com Síndrome de Down, pois elas precisam de mais tempo para executar as atividades e de que as pessoas falem mais devagar. Dessa forma, para proporcionar maior integração dos portadores de Down, na sociedade, é viável a porcentagem de cargos nas empresas. Em razão disso, é necessário as Secretarias municipais e estaduais de educação incluir nas escolas cursos semanais direcionados aos professores sobre as formas de integrar os estudantes portadores da Síndrome de Down, com a explicação verbal de especialistas sobre o assunto, ensinando as formas corretas de comunicação com esses grupos e a maneira de proporcionar atividades coletivas entre os estudantes sem condições genéticas e os portadores de Down, o que tem a intenção de promover mais participação das pessoas com essa síndrome e diminuir o preconceito. Além disso, o mercado de trabalho deve haver a obrigatoriedade da porcentagem de funcionários com Síndrome de Down. Essas medidas proporcionaram, de forma gradual, a melhora da integração social dos indivíduos portadores de Down.