No Brasil, cerca de 300 mil pessoas são portadoras de síndrome de down, doença causada por uma alteração genética que gera um indivíduo com 47 cromossomos, em vez de 46. Infelizmente, os portadores dessa deficiência vêm sofrendo cada vez mais com um grave problema que atualmente circunda a sociedade brasileira: a falta de inclusão das pessoas com síndrome de down. Isso ocorre devido à vários fatores, como a má estrutura do sistema educacional brasileiro e o prconceito. Sabe-se que a má estrutura do sistema educacional brasileiro é um agravador da falta de integração social do portador de síndrome de down. Como prova disso, uma estatística realizada pela FBAD, mostra que apenas um em cada 12 mil portadores de down estão no ensino superior. A despeito disso, observa-se que menos de um décimo dos brasileiros com down estão usufruindo das oportunidades educacionais do país, já que para chegar até o ensino superior tem que passar pelo ensino básico, que, infelizmente, não é bem estruturado para atender o jovem com down, fazendo com que ele acabe ficando despreparado para o ensino superior e o mercado de trabalho. Isso revela que a má estrutura do sistema educacional brasileiro é um forte agravador desse problema. Além disso, é notório que o preconceito é um fator recorrente na falta de inclusão do jovem com síndrome na sociedade. Como prova disso, pode-se analisar o filme 300, que retrata a Batalha de Termópilas, em que um bebê recém nascido, portador de uma deficiência, é morto logo nas primeiras cenas, mostrando que naquela época esses indivíduos eram julgados como inúteis à sociedade. Dessa forma, observa-se que o povo brasileiro regrediu o suficiente, chegando a alcançar a Grécia antiga, ao achar que ser portador de uma deficiência faz a pessoa ser menos útil a sociedade, e todo esse sentimento de preconceito despejado nessas pessoas faz com que elas apareçam cada vez menos como integrantes da sociedade. Isso constata que que o preconceito é um agravador que contribui com a piora desse quadro. Portanto, diante da má estrutura do sistema educacional brasileiro e do prconceito entende-se por que a falta de inclusão persiste. Logo, o Ministério da Educação deve melhorar o sistema atual de educação por meio de projetos de lei, com o intuito de que o o jovem com down possa ser cada vez mais incluído na sociedade. Paralelamente, as escolas juntamente com as famílias devem instruir os jovens que não se deve diminuir o portador de down por meio de projetos e dos meios de comunicação de massa, que tenham a finalidade de quebrar o estereótipo de inutilidade do portador de down, como foi feito no filme Cromossomo 21, que retrata a rotina de uma jovem com down.